17 de novembro de 2015
Congonhas recebe o Quadro do Aleijadinho
Obra de arte é a única referência ao grande mestre do Barroco
Para celebrar a memória do maior nome do estilo Barroco colonial, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura realiza, na próxima quarta-feira (18/11/15), às 16 horas, no Salão Nobre, sessão que comemora o Dia do Barroco Mineiro. Na ocasião, será formalizada a cessão da obra Retrato de Aleijadinho, de Euclásio Penna Ventura, que será exposta definitivamente no Museu de Congonhas, a ser inaugurado em dezembro.
O evento conta com assinatura de Termo de Comodato entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, marcando o retorno da obra bicentenária ao local de origem. O evento conta ainda com apresentação de música barroca pelo Coral das Cidades dos Profetas e pelo cravista Antônio Carlos de Magalhães, junto ao cantor Sérgio Anders. O requerimento para a realização da cerimônia é do presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB).
Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o conjunto da obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, assinala o apogeu do notável ciclo de manifestações artísticas do Barroco Mineiro. Ele destacou que a solenidade será a oportunidade de chamar a atenção para o Barroco e enfatizar a importância do maior legado do mestre de Congonhas e de todos os que contribuíram, nas artes plásticas, na arquitetura, na música, no teatro e na poesia. “Dessa forma contribuímos para ratificar Minas como o berço fecundo das primeiras manifestações artísticas genuinamente brasileiras”, declarou.
O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (FUMCULT), Sérgio Rodrigo Reis destacou a importância do gesto da Secretaria de Estado de Cultura. "Este quadro é um símbolo para cultura mineira uma vez que lança luz sobre um dos artistas mais emblemáticos de nossa história: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Trata-se do único registro reconhecido como imagem do nosso grande escultor. Ao receber esta obra e integrá-la ao acervo do Museu de Congonhas, finalmente, teremos em nossa cidade histórica um registro do mestre que deixou por aqui sua obra-prima: os 12 profetas em pedra-sabão e a representação dos Passos da Paixão de Cristo", conclui.