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Exosição 80 anos de emancipação política
Crédito - Eliane Gouvea (3).JPG

Exposição homenageia os 80 anos de Emancipação Política de Congonhas

A Cidade dos Profetas inaugura a exposição “Congonhas: Terra de devoção e Fé - 80 Anos de Emancipação”, carregada de histórias, saudosismo e surpresas. A mostra, que faz um resgate da história de nascimento do município, desde a política, passando pela religiosidade, cultura e questões sociais, será aberta no dia 16 de outubro, terça-feira, às 18h30, no Museu da Imagem e Memória de Congonhas, mais conhecido como Museu da Ladeira. A exposição é gratuita e estará aberta ao público de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, até o dia 4 de abril de 2019.

A exposição é uma forma de homenagear o município e proporcionar uma reflexão acerca dos contornos que permeiam o nascimento de uma nova cidade. O objetivo é tratar do assunto de forma leve e lúdica para que pessoas de todas as idades compreendam e se interessem pelos conteúdos expostos. Este acervo contempla retratos de personagens emblemáticos na história da emancipação, como os barões, o primeiro prefeito nomeado Alberto Teixeira dos Santos Filho e o primeiro eleito Nicola Falabella. Reúne também imagens de Congonhas em épocas diversas, mapas antigos, documentos, símbolos cívicos como bandeiras, além de obras de arte de vários congonhenses ao longo das décadas e objetos raros que remetem à construção do Cine Teatro Leon e da Rádio Congonhas.

Um dos destaques da exposição é uma grande maquete em movimento que, por meio da linha férrea que retrata o Ramal do Alto Paraopeba, composta por sete estações, faz uma conexão entre Congonhas e Belo Vale, cidades gêmeas que nasceram por meio do mesmo decreto, em 1938. O trem de passageiros que existia na época foi um importante motor que impulsionou o crescimento econômico e religioso de Congonhas. Trouxe romeiros, pessoas em busca de cura com o médium Congonhense Zé Arigó e o de cargas que serviu, e serve até hoje, para escoar a produção da maior fonte de riqueza do município, o minério de ferro. A maquete também retrata a transição dos tipos de trem desde as Marias Fumaças até as locomotivas atuais. Neste cenário convivem o passado e o presente e ainda traz a tona críticas sociais.

A maquete foi idealizada por um dos curadores da exposição, o estudioso da história local, André Candreva. “É muito importante que as pessoas conheçam a história da cidade onde nasceram e entendam a importância dos personagens que fizeram tudo acontecer. Com esse trabalho, espero que os visitantes, principalmente as crianças, tenham contato com esse passado tão distante deles e, assim, possam refletir sobre temas como o trem de ferro, política e sociedade”, explica Candreva.

Nesta mostra, tudo foi pensando com muito carinho para homenagear Congonhas e seus filhos, a começar pelo convite do evento que foi produzido através do desenho da pequena Lavínia Milione Andrade, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck. A estudante fez uma pintura da fachada do casarão que abriga o Museu, incentivada pelas aulas de artes da sua escola. Por iniciativa própria, decidiu que a obra deveria ser exposta para todos os Congonhenses e assim doou o quadro para a instituição. Agora, a peça integra a expografia.

 

Programação

A abertura da exposição, que acontece na terça-feira (6/10), a partir das 18h30, será marcada por diversas surpresas. Um cortejo de carros antigos sairá em carreata pela cidade anunciando o início das atividades. Na chegada ao Museu, serão recebidos por músicos entoando canções de época, enquanto o atual prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho, se desloca para o local num veículo Chevrolet 1938 que pertenceu ao 1º prefeito de Congonhas, Dr. Albertinho, em um ato simbólico de homenagem a Congonhas e aos seus ilustres personagens. Outras supresas aguardam os Congonhenses neste dia. A exposição é gratuita e estará aberta ao público de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.  

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