top of page

Programa de Mídia-Educação aposta no desenvolvimento de jogos em sala de aula

Oficina de Scratch propõe a gamificação das atividades a fim de alcançar resultados melhores entre os estudantes

 

O Programa de Mídia-Educação, promovido pelo Museu de Congonhas, promoverá a última oficina programada para 2017 a partir desta segunda-feira, 3 de julho. De hoje até sexta-feira, dia 7, professores da rede municipal de ensino terão contato com ensinamentos relacionados ao Scratch, programa desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT, experiente no desenvolvimento de ferramentas educativas para crianças na idade escolar) e pelo grupo KIDS da Universidade de Califórnia, Los Angeles.

 

A Oficina de Scratch será ministrada por Gabriela Pereira Ornellas e Bernardo Brasil Cabral, do Coletivo Trama, com sede no Rio de Janeiro, com o objetivo de ser a porta de entrada para o mundo da lógica de programação, a partir do uso de uma plataforma interativa e lúdica, através da criação de jogos e aplicativos. As aulas acontecerão das 18h às 22h, na Escola Municipal José Cardoso Osório, em Congonhas.

 

O Scratch é um contexto de programação visual e multimídia baseado em Squeak e está destinado à criação e promoção de sequências animadas para a aprendizagem de programação de forma simples e eficiente. Os destinatários do Scratch são crianças do ensino fundamental, permitindo a construção de animações, trabalhando também, numa abordagem interdisciplinar, ou seja, utilizar conceitos das disciplinas escolares para montar projetos específicos e permitir que as crianças aprendam de forma criativa.

 

O Programa de Mídia-Educação teve início em abril de 2017. A iniciativa, oferecida pelo Museu de Congonhas, em parceria com a Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Educação e com os patrocínios da Gerdau e da Cemig, esta última por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais, foi desenvolvida a fim de contribuir para que os educadores Congonhas e dos distritos de Pires e Lobo Leite, além de Mota e Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, se apropriem de conhecimentos e metodologias do uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sua prática profissional, de modo a transformar e atualizar a experiência da sala de aula vivida por professores e alunos, tornando-a mais interessante e eficaz.

 

Na avaliação da secretária municipal de Educação, Maria Aparecida Resende, a conscientização dos educadores sobre como a tecnologia e equipamentos eletrônicos podem ser converter em aliados do ensino tem sido uma das maiores conquistas do programa. “O celular não mais será proibido e, sim, utilizado como ferramenta de apoio e incentivo, de pesquisa e interação, desde que, obviamente, com planejamento didático. Aquela velha regra de que o celular é proibido na escola terá que ser repensada. A projeção para o futuro passa a ser agora, sem dúvida, um novo ressignificar do que seja o espaço da sala de aula e, ao mesmo tempo, que recurso tecnológico utilizar nesse novo espaço, aliado à metodologia de ensino”, analisa.

 

Fonte (Etc Comunicação)

bottom of page