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Berço da Província Marista no Brasil celebra a reinstalação do busto de São Marcelino Champagnat

Congonhas, berço da Província Marista no Brasil, recebeu nesta quarta-feira, 25, a reinstalação do busto de São Marcelino Champagnat na Alameda Matosinhos de Portugal (em frente ao Museu de Congonhas). O arcebispo de Mariana Dom Geraldo Lyrio Rocha fez a benção litúrgica da comemoração. Estiveram presentes também autoridades como o Cônego Geraldo Leocádio, alguns Irmãos Maristas, vereadores, secretários municipais e o vice-prefeito, Arnaldo Osório.

“Estamos aqui para celebrar esse grande evento, da chegada dos primeiros maristas ao Brasil. Recordar que Congonhas é o berço da congregação na terra de Santa Cruz, é para nós motivo de júbilo e de ação de graças. Dom Silvério, menino pobre de Mariana, foi o grande responsável por isso tudo”, celebrou o arcebispo Dom Geraldo. 

O evento foi realizado pela Província Marista Brasil Centro-Norte e a Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio do Centro de Estudos Maristas (CEM), do Colégio Marista Dom Silvério, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo (FUMCULT), e o Museu de Congonhas.

Durante a celebração aconteceram apresentações culturais como a participação de professores da Banda Sinfônica da Secretaria Municipal de Educação (SME), intervenção cultural do Serviço de Arte e Cultura do Colégio Marista Dom Silvério e do Grupo de Teatro Dez para Oito, e também abertura da Exposição “Silvério das Gerais: o bispo, o negro, o sábio”, organizada pelo Centro de Estudos Maristas (CEM).

Luciomar de Jesus, diretor de Patrimônio da Prefeitura de Congonhas, foi um dos principais responsáveis pela instalação do busto e pela exposição. “É importante para Congonhas resgatar essa memória. Foi uma tarefa difícil, na qual fizemos muitas reuniões e encontros, mas no final deu certo e o povo da cidade tem muito do que se orgulhar.”, enfatizou Luciomar.

Exposição “Silvério das Gerais: o bispo, o negro, o sábio”

A exposição ficará no Museu de Congonhas até o dia 22 de novembro. A mostra apresenta itens do acervo do Museu Marista, de Belo Horizonte, composta por objetos e fotografias que retratam memórias e fatos históricos sobre a relação de Dom Silvério com o Instituo Marista em Congonhas e em Belo Horizonte.

Rogério Amaro da Silva, do Centro de Estudos Maristas, é curador da exposição e acompanhou de perto todo o processo. “Para nós é um privilégio estar em Congonhas para fazer esse trabalho. A congregação Marista agradece a todos da cidade pelo empenho e dedicação”, disse.  

Presença Marista no Brasil

Há 120 anos, os primeiros Irmãos Maristas chegavam ao Brasil para iniciar os trabalhos de educação e evangelização em Congonhas. O fato aconteceu no dia 18 de outubro de 1897, a convite de Dom Silvério Gomes Pimenta, bispo de Mariana (MG), para que os Irmãos pudessem assumir uma obra educativa na diocese – o Colégio Bom Jesus.

Os Irmãos Andrônico, Anastácio, Afonso Estevão, Basílio, Aloísio e João Alexandre desembarcaram no Rio de Janeiro no dia 15 de outubro de 1987 e foram recepcionados pelo Padre Cândido Veloso, enviado por Dom Silvério. Três dias depois, o grupo chegava à pequena Congonhas. Nos anos seguintes, outros irmãos de diferentes locais da França, onde nasceu o Instituto dos Irmãos Maristas, também vieram para o Brasil. Em poucos anos, o sonho de Marcelino Champagnat prosperou pelo país com diversas obras educativas. Hoje, os Maristas estão presentes em 98 cidades de 23 estados, com atuação de pelo menos 30 mil Irmãos, leigos e colaboradores.

Fonte (Comunicação Museu de  Congonhas)

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