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UNESCO no Brasil lança publicação sobre processo de criação do Museu de Congonhas

A criação do primeiro e único museu de sítio do país, o Museu de Congonhas, localizado junto ao Patrimônio Mundial do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, ganhou um relato impresso encomendado pela Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil): a publicação “Museu de Congonhas: Relato de uma Experiência”, de autoria da arquiteta Jurema Machado. O livro, que registra o processo de implantação do Museu e suas contribuições para o desenvolvimento do município, será lançado na cidade de Congonhas (MG), no próprio Museu, na quarta-feira, 30/08/2017, às 17h.

“A UNESCO entendeu que seria fundamental compartilhar também o processo de fazer, com seus desafios e lições aprendidas, de forma a inspirar outros sítios do Patrimônio Mundial a criarem espaços análogos, que funcionem como um local de interpretação e valorização do patrimônio”, explica Jurema Machado.

O Museu de Congonhas foi inaugurado em dezembro de 2015. O espaço faz uso de recursos de alta tecnologia para oferecer informações relevantes para que o público entenda e reflita sobre a grandiosidade e importância histórica do sítio do Patrimônio Mundial em que o Museu está inserido: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

A Representante a.i. da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, explica que “a publicação permite que o leitor conheça o Museu de Congonhas, um caso concreto onde a Convenção do Patrimônio Mundial é utilizada como uma plataforma de cooperação que reforça o papel das comunidades na preservação e salvaguarda do sítio.”


O principal objetivo do documento é promover a reflexão sobre como programas e equipamentos de interpretação dos sítios do Patrimônio Mundial agregam valor tanto aos próprios sítios quanto às estratégias de desenvolvimento local e regional. Ele também mostra a importância da cooperação entre os diversos atores envolvidos como o Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a Prefeitura de Congonhas na preservação do patrimônio.

A publicação “Museu de Congonhas: Relato de uma Experiência” foi enviada para outros sítios reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Mundial, para estimulá-los a terem equipamentos semelhantes. O livro pode ser consultado na Biblioteca de Referência do Museu de Congonhas, e também baixado pelo site da UNESCO no Brasil. Até o final deste ano, serão editadas as versões em inglês e espanhol da publicação.

 

Fonte: (Comunicação Museu de Congonhas)

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