Com todo o talento e simpatia de Tony Bellotto “Poesia e Música no Museu de Congonhas” encerra 1ª temporada de apresentações
Uma noite para guardar na memória, assim foi esta quinta-feira, 20, no Museu de Congonhas. O projeto Poesia e Música no Museu encerrou a 1ª temporada de apresentações e não poderia ter escolhido artista melhor para esse momento: Tony Bellotto, que acolheu e foi acolhido pelo público com muito carinho. Nesta noite não faltaram canções que deixaram um gostinho de nostalgia no ar. Conduzido pelo especialista em MPB e decano da PUC-Rio, Júlio Diniz, o bate-papo com o músico foi regado a muita simpatia e bom senso e levantou temas sociais, e da carreira e vida de Bellotto. Além disso, o evento marcou o lançamento nacional do novo livro de Tony, que também exibe uma carreira de sucesso na literatura, o romance “Lô”.
O Projeto Poesia e Música no Museu de Congonhas é um grande sucesso de público e crítica e esse ano recebeu os artistas Moraes Moreira, Danilo e Alice Caymmi, Toni Garrido, Joyce Moreno e agora, Tony Bellotto. O evento, que conta com patrocínio das empresas CEMIG e CSN, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, se consolidou como um dos melhores projetos da região na área musical. Em cada encontro o projeto aproxima o público da trajetória de artistas consagrados por meio de um bate-papo entremeados de performances e canções. A equipe do Museu de Congonhas está trabalhando para viabilizar a realização de uma nova temporada em 2019.
O professor Wagner Pizani está sempre presente no Museu de Congonhas e confirmou o sucesso do projeto. “Participo do Poesia e Música desde a primeira apresentação. Acho maravilhoso! Aqui é um ponto de encontro cultural que poucas cidades tem. Tenho muito que parabenizar o Museu pela iniciativa. Hoje foi excelente, bem intimista. Todo mundo teve a oportunidade de participar, inclusive eu que fiz uma pergunta paro Tony e ele respondeu com toda a simpatia. Essa intimidade com o artista torna esse projeto ainda mais mágico e encantador”, afirmou Pizani.
Tony Bellotto é músico, compositor e escritor, guitarrista dos Titãs desde 1982, com o qual já lançou 23 discos. O mais recente trabalho com os Titãs é a ópera rock, “Doze Flores Amarelas”. Bellotto estreou na literatura em 1995 e com o livro “Lô”, já publicou nove obras. Durante o evento, Bellotto confidenciou que já tem um novo romance previsto para 2019 com o título “O Coração Oculto”.
A noite também foi marcada pela reflexão sobre a preservação da arte, cultura, história e patrimônio. O curador do projeto Júlio Diniz é carioca e leu uma carta, escrita por ele, em luto pelo incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro este mês. O assunto foi também uma das pautas do bate-papo que reuniu temas diversos como a vida pessoal de Belloto e a família que formou com a atriz Malu Mader, seus filhos e netos, sua carreira como músico, escritor e compositor, sua relação com a literatura, além de relembrar momentos e casos marcantes da história da banda Titãs.
Tony Bellotto também fez questão de autografar livros, fazer fotografias com os fãs e deixar o seu agradecimento, “fui muito bem recebido em Congonhas, pelo Museu, por vocês. Estou muito feliz. Obrigado!”.