Coral dos Profetas lança novo trabalho com músicas do tempo colonial
Sob a regência do maestro José Herculano Amâncio, o Coral Cidade dos Profetas lançou o seu mais novo trabalho, o CD “Mestres do Colonial Mineiro”, na noite da quinta-feira, 20, na Igreja de São José Operário. O público presente reviveu um dos períodos mais marcantes da música sacra antiga, a Colonial Mineira, elemento artístico e cultural da história do estado, e que se impõe desde as suas origens até a atualidade. A outra apresentação que marca a estreia do álbum será em Belo Horizonte, na Basílica Nossa Senhora de Lourdes, no dia 14 de maio, às 16h.
José Herculano Amâncio agradeceu aos presentes e a todos os envolvidos no novo trabalho. O prefeito Zelinho, também presente no evento, enalteceu o belíssimo trabalho realizado pelo Coral, que segundo ele "engrandece nossa cidade, pois Congonhas respira cultura", disse.
No repertório do CD Mestres do Colonial Mineiro estão: Matinas de Natal - Compositor não identificado, Século XVIII, 30´00’’ de gravação; Ofertório de Nossa Senhora da Assunção - Compositor não identificado, Século XVIII; Stabat Mater - J.J.E Lobo de Mesquita 1746-1805, 5’40’’ de gravação; Maria Mater Gratiae - Marcos Coelho Neto 1740-1806, 3’30’’ de gravação; e Magnificat - Manoel Dias de Oliveira - 1735-1813 6´15’’ de gravação.
O CORAL CIDADE DOS PROFETAS
Em 1978, um pequeno grupo de pessoas interessadas em aprender música fundou um Coral polifônico à capela, tendo como principal objetivo aliar arte musical à arte sacra colonial mineira. Como o Coral vem sendo regido pelo maestro José Herculano Amâncio com dedicação, competência e idealismo desde a sua fundação, alcançou um notável nível de excelência, participando no decorrer de sua existência, dos eventos mais significativos de Congonhas e região, como Semana Santa, Festivais de Inverno, Concertos Natalinos, Eventos Civis Comemorativos, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.
Ao se especializar na interpretação de música sacra antiga, notadamente a Colonial Mineira, se tornou um dos principais grupos em atividade a divulgar este inigualável patrimônio imaterial de Minas Gerais. Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela Lei Municipal 2617/2006, e pela Lei Estadual 19510/2011, oferece gratuitamente, através da Associação, formação musical a pessoas em idades que variam dos 12 aos 80 anos, e é reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.
Fonte (Comunicação Museu de Congonhas)