28 de Outubro de 2016
Colóquio Sylvio de Vasconcellos abordou arquitetura religiosa mineira e urbanização
Na quinta-feira, 27, aconteceu no Museu de Congonhas o Colóquio Sylvio de Vasconcellos - 100 anos. Na parte da manhã foi realizada uma visita ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e ao Museu de Congonhas. À tarde, foram realizadas conferências com Rodrigo Almeida Bastos e Renato César José de Souza, com os temas “Algumas contribuições para o estudo da historiografia da urbanização no Brasil-Colônia” e “Sylvio de Vasconcellos e suas reflexões sobre os detalhes estéticos e artísticos na arquitetura religiosa mineira”. O evento aconteceu entre os dias 25 e 27 em Belo Horizonte e Congonhas e também fez parte da programação da Festa Literária de Congonhas (FLIC).
Promovido pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, sob coordenação da Professora Dra. Celina Borges Lemos, o evento teve o objetivo de reestabelecer a importância do legado do arquiteto e pensador Sylvio de Vasconcellos e intencionou em apresentar a atualidade das suas contribuições nos estudos da cultura e arquitetura mineira e brasileira.
Segundo Renato César, “o Sylvio tinha um viés humanista em suas ações de arquiteto e teórico. Usei várias afirmações dele na minha dissertação de mestrado e apresentei aqui para vocês sobre os detalhes estéticos e artísticos da arquitetura religiosa mineira”.
Projeto
O projeto tem como proposição principal homenagear o centenário de nascimento de um dos mais importantes pesquisadores e escritores da arte, arquitetura, cultura e cidades em Minas Gerais. Apesar do reconhecimento da importância do pensador Sylvio de Vasconcellos por parte de gerações posteriores a sua presença na Escola de Arquitetura UFMG, entre elas, as mais recentes desconhecem sua relevância para cultura mineira e brasileira. A partir da sua aposentadoria compulsória e especialmente, após o seu falecimento em 1979, estudos sobre suas contribuições acadêmicas foram muito raros e esparsos. A realização do colóquio visa colecionar, qualificar e divulgar seu legado.
Confira as fotos: http://www.museudecongonhas.org.br/imagens
(Fonte: Comunicação Museu de Congonhas)