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13 de abril de 2016
 
Museu de Congonhas abre Programa de Visitas Mediadas

Monitores foram capacitados para atender até seis mil visitas guiadas durante todo o ano. 

 

O Museu de Congonhas, instituição criada em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Congonhas, acaba de iniciar o Programa de Visitas Mediadas. Monitores e uma equipe técnica receberam treinamentos durante vários meses para atender os diversos tipos de grupos num percurso que se inicia do lado de fora no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos e segue até as exposições do Museu, criadas para potencializar a compreensão do sítio histórico da cidade.

 

A meta, neste primeiro ano de atividade, é atender, gratuitamente, nas terças, quintas e sextas, um público de seis mil agendamentos de grupos. Os finais de semana, em casos esporádicos, poderão ser reservados para visitas de outros estados. O Programa de Visitas Mediadas já é um sucesso. Em pouco tempo as inscrições atingiram 4 mil reservas de grupos de várias partes do Brasil. As duas mil vagas restantes estão abertas. Interessados devem ligar para os telefones (31) 3731-3979 e 3731-4285.

 

A abertura do Programa de Visitas Mediadas aconteceu com o 6º ano do Colégio Nossa Senhora da Piedade, de Congonhas. Os alunos se dividiram em percursos diferentes para conhecer exposições e toda a estrutura do Museu, instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna. A rede municipal de ensino, nesta primeira fase do programa, será a principal beneficiada. Já estão reservadas visitas para turmas até o mês de novembro, numa ação que terá vários desdobramentos também nas salas de aula, fornecendo conteúdos interdisciplinares para o trabalho dos professores. Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos ­–, o Museu de Congonhas atua como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o cenário museal e o público. O objetivo é o de qualificar a experiência insubstituível de estar no lugar, intensificando os sentidos e a percepção, seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição.

 

Exposição

 

A exposição permanente, que os estudantes visitaram no Museu de Congonhas, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

 

Temas como a arte religiosa enquanto substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são alguns dos abordados pelo Museu. Visitas Mediadas do Museu de Congonhas – Os agendamentos poderão ser feitos nos telefones (31) 3731-3979 e 3731-4285.

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