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Dama das artes: exposição valoriza legado de Victória Fisher Parcus, a tia Vicki

A vida e o legado de Victória Fisher Parcus estão sendo celebrados com a exposição “Vicki: a dama das artes”, aberta à visitação no Museu da Imagem e Memória (Rua Bom Jesus, 250 – Centro), de terça a domingo, das 9h às 17h. Mais do que reviver seu trabalho com o balé e a Semana Santa, a mostra valoriza o crescimento e fortalecimento da arte em Congonhas, que perdura até os dias atuais.

Na abertura da exposição, realizada na terça-feira, 10, o espaço se transformou em um grande estúdio de arte, reunindo ex-alunas de balé, artistas, amigos e admiradores de Tia Vicki, como era carinhosamente chamada.

A ex-aluna da Escola de Dança Victória Parcus, Suzerly Soares Vital, relembrou, com carinho, das histórias de Tia Vicki, mas também de duas outras figuras importantes na época: a Tia Mimi e a Tia Ana, que costuravam os figurinos. “Vieram lembranças lindas, engraçadas, chorosas e até meio esquisitas também. Para nós, a dama das artes, a nossa querida tia Vicki, deixou a maior herança: o conhecimento e a sensibilidade artística. Com seus ensinamentos, proporcionou a reinvenção da nossa realidade por meio do balé, da disciplina, do pulso firme e da leveza das sapatilhas”, completou.

A dama das artes

 

Os visitantes têm a oportunidade de conhecer e admirar uma das figuras mais marcantes para a história congonhense, observando um grande e rico material, construído a partir de depoimentos, registros fotográficos, do programa “Mineiros Frente a Frente”, da TV Itacolomy, e do filme Madona de Cedro.

O acervo de “Vicki: a dama das artes” conta, ainda, com figurinos e objetos pessoais cedidos por diversos colaboradores, entre eles Virgínia Gurgel, Andréa Lobo,  Paulo Henrique Lima, Barbara Santos, Adelina Bartolomeu, Cristina Freitas, Sueli Santos e Zélia Senra. As secretarias de Cultura e de Educação, por meio da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, também apoiaram a realização da mostra.

Já o acervo que pertence ao Museu da Imagem e Memória foi recatalogado. Entre as peças, estão o troféu “Le Pliê”, entregue à tia Vick pela Associação Mineira de Estabelecimento de Ensino de Dança, a Comenda Antônio Francisco Lisboa que ela recebeu e a máquina de costura de tia Mimi.

Filha de alemães e de formação europeia, o que explica seu amor pelas artes e a disciplina que sempre exigiu de seus alunos, tia Vicki se casou com Luiz Parcus, em 1936. O casal se mudou para o Pires, onde se dedicava ao cultivo de chá preto.

Nos anos 60, Victoria Parcus começou a ministrar aulas de inglês no antigo Ginásio Clóvis Salgado. Na mesma época, os padres redentoristas a convidaram para cuidar da encenação e figurado da Semana Santa, ao lado de José Patrocínio. Fundou, ainda, a Escola de Dança Victória Parcus, responsável pela formação de gerações de bailarinas.

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