“Silvério das Gerais: o bispo, o negro, o sábio”
A Província Marista Brasil Centro-Norte e a Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio do Centro de Estudos Maristas – CEM e da Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo – FUMCULT apresentam a exposição “Silvério das Gerais: o Bispo, o Negro, o Sábio”,até dia 22 de novembro.
A mostra apresenta itens do acervo do Museu Marista, de Belo Horizonte, MG, composta por objetos e fotografias que retratam memórias e fatos históricos sobre a relação de Dom Silvério com o Instituto Marista em Congonhas e em Belo Horizonte.
Era uma vez um garoto negro e pobre, que foi aluno brilhante e destacado, e, com apoio e esforço, tornara-se professor, orador, biógrafo, poeta e o 1º Bispo negro do Brasil: Dom Silvério Gomes Pimenta, o imortal da Academia Brasileira de Letras.
Foi graças a seu convite encaminhado ao então Superior Geral, Irmão Teofânio Durant, que seis Irmãos Maristas, desbravadores franceses, chegaram a Congonhas do Campo, em Minas Gerais, no dia 18 de outubro de 1897, assumindo ali os cuidados do primeiro colégio Marista no Brasil. Que o digam o Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Dom Rodolfo das Mercês de Oliveira Pena, o Padre Pedro Pinto e outros mais que aí absorveram a educação marista e testemunharam esse pioneirismo!
Os Irmãos Júlio Andrônico, Basílio, Aloísio, Luís Anastácio, Afonso Estêvão e João Alexandre plantaram essa semente que se transformou em árvore frondosa, cujos frutos até hoje se multiplicam!
Transcorridos 200 anos de nascimento da Congregação Marista, na França, em 1817, e de sua presença no Brasil há 120 anos, louvada seja sua história e suas conquistas, seu legado perpetuado em nossa pátria, atos dignos de comemoração hoje.
Sua expansão pelo Brasil afora parece simbolizar o cumprimento da palavra profética de Dom Silvério: “Desejo ver os Irmãos Maristas bem espalhados no Brasil, e cada casa nova é para mim motivo de contentamento” (Carta de 9.01.1903).
Fonte (Comunicação Museu de Congonhas)