Encerrando a temporada, o Museu de Congonhas recebe Toninho Horta no projeto Poesia e Música
Reconhecido como o Rei da Harmonia por Tom Jobim, o artista foi um dos destaques do Clube da Esquina
Congonhas recebe mais um grande artista no projeto Poesia e Música no Museu de Congonhas. O compositor, instrumentista, cantor, arranjador e produtor Toninho Horta. O mineiro, de Belo Horizonte, participa de um bate-papo musical no dia 9 de outubro, às 20h. A iniciativa conta com o patrocínio da empresa CSN, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Os ingressos estão sendo adquiridos a R$2,00, na recepção do Museu.
Vindo de uma família de músicos, Toninho é neto de João Horta, maestro de bandas e compositor de música sacra e popular do período do Barroco Mineiro. Aprendeu com sua mãe que tocava bandolim, a tirar os primeiros sons no violão aos 9 anos de idade. A partir daí, com o incentivo do irmão mais velho, o contrabaixista Paulo Horta, aprendeu a batida da bossa nova e aos 13 anos compôs sua primeira música “Barquinho Vem” com letra de sua irmã Gilda Horta.
Toninho Horta foi um dos destaques de um dos mais importantes movimentos musicais da MPB dos anos 1970, o “Clube da Esquina”, formado também por Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Fernando Brant e Márcio Borges.
O objetivo do projeto Poesia e Música no Museu é aproximar o público da trajetória de artistas consagrados por meio de um bate-papo entremeados de performances e canções com mediação de Júlio Diniz, pesquisador, ensaísta e professor universitário. A intenção é ampliar a compreensão da carreira bem-sucedida dos convidados e desmistificar muito da aura que cerca a profissão do artista.